eu caminhava errante, desatento, cabisbaixo.
E mesmo ali ao meu lado,
estava atento, o mar.
Despertei, porque ele mansamente,
num sussuro murmurava como que perguntando
em que é que eu pensava.
Olhei, senti seu afago como se fosse provido de braços
para me abraçar, em surdina segredei-lhe...
- Penso nela nessa mulher tão querida
pela qual me apaixonei,
a quem dei minha vida.
Mas... Apontei-lhe o dedo, em geito de acusação,
porque ele nos separava e daí minha desolação.
Ele retorquiu sorrindo, que não mais nos separaria
porque ela já estava vindo.
Aí sentei a ele juntinho, acreditei..
que ela estava chegando...
esperei, que fosse perto esse caminho.
Hoje! Esse mar, não mais nos separa.
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