Sempre que eu cometia um erro, sempre que a vida me pregava uma partida ou algo de externo vinha para me derrubar, eu passava longos períodos de tempo ruminando nesses percalços, dava demasiada importância ao assunto, massacrava-me impiedosamente sobre os pormenores dos factos. Desconhecia que todas essas ocasionais e erosivas situações são a forma que a vida escolheu para me ensinar. Constatei também que a minha capacidade de errar é directamente proporcional à minha capacidade de alcançar os meus objectivos que tenham sido definidos. Jamais algum ser humano foi detentor de uma plenitude de vitórias, mas também é verdade que os fracassos fazem parte do nosso crescimento, e os vencedores são os que os contornam, os vencem e sobretudo deles tiram partido. Tento livrar-me de todos meus erros, acerrimamente, contudo apercebi-me também que nunca saberei quais os meus limites se não for acometido ocasionalmente pelo fracasso, mas todavia luto incessantemente para a consecução da perfeição, não vou desistir nunca embora por vezes seja uma tarefa árdua, mas com uma certeza absoluta de que a minha vez chegará. Passei por uma fase de desânimo de desespero mesmo, mas agora não vou deixar que nada nem ninguém vão impor seja o que for. Sei que depois da tempestade vem a bonança, e que o que merecemos sempre vai ser nosso, por isso vou ser feliz.
Sem comentários:
Enviar um comentário