Em muitos livros estudei ao longo da vida, mas em nenhum deles alguém imprimiu o que em tuas palavras eu consegui ler.
Não te conhecia, nunca te vi, e tampouco pude alguma vez te olhar nos olhos, fazer uma carícia em teu rosto.
Como explicar-te? Não tem guisa, não entenderias o que eu construí em meus devaneios, edificação que tu foste fomentando, pois cada palavra tua erguia mais uma parede no castelo dos meus sonhos. Agigantei-o? Não creio, pois julgo que do outro lado estavas tu, em busca da melhor maneira de me fazer ver como eu podia ser feliz…
Entras-te na minha vida, (e mudaste-a,) como que Deus tivesse programado este encontro, e desde logo bebi com sofreguidão tuas palavras, meu coração pressentia que alguma coisa se passava, batia mais célere e desordenadamente pois ali ocorria algo ambíguo, algo ininteligível, não era credível qualquer julgamento, nem uma profunda apreciação do que se estava a passar.
Esperava cada frase tua com ansiedade, “ (.!.)”… Não foram a frases que li que me fizeram apaixonar por ti, foi a maneira como as escreveste o e o que elas me disseram sobre ti! Cada palavra tua roçava meu rosto como que murmurando teu sentimento num toque suave feito carícia, doce melodia que meu coração precisava ouvir.
Durante segundos, intermináveis, prendeste-me na ânsia de uma resposta, ficava a imaginar como era teu sorriso e tentava adivinhar os teus olhos, até mesmo tuas mãos que nervosas deveriam estar esperando ordens do coração para escreveres…
Agora, sigo sendo igual, não igual não pois renasceu em mim uma nova esperança.
Não irei aqui falar tudo o que me ocorre sobre meu sonho, só te direi que faltava alguma coisa na mina vida, algo importante, posso hoje dizer que encontrei e que pelos desígnios de Deus, vislumbro agora a felicidade ao teu lado. Teu rosto estará ao alcance do meu afago, tua boca pertinho dos meus beijos, nossos corpos comungando a paixão, saciarão seus desejos. Porque agora o passado morreu e entre nós um grande amor nasceu. Agora seremos eternamente felizes!
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