Minha Riqueza… Você!

  Pelas veredas da vida, para quem como eu, já viveu uns anos, decerto se cruzou com pessoas extraordinariamente endinheirada, possuidoras de incontáveis bens materiais. E pensamos, como seria bom estar no lugar daquela pessoa! Por outro lado, também deparamos com seres humanos desprovidos de coisas essenciais para que pudessem ter um motivo para sequer para sorrir. E o extraordinário de tudo isto, é que, também depois de apurar alguns factos, constatamos que algumas pessoas que viviam muitas vezes sem pão para colocar na mesa das refeições sorriam candidamente, brincavam alegremente entre eles, eram plenamente felizes, contrariamente aqueles que julgávamos que a vida dotara da maior felicidade, pois havia nalguns deles terríveis infortúnios, amarguras e angústias eram uma constante no seu olhar, afogavam-se em infelicidade apesar de todos sues haveres. A felicidade não vai depender jamais daquilo que tenhamos, nem tão-pouco do nível de instrução que nossos pais nos proporcionaram. Não é algo que se adquira. É sim algo que se sente, que se conquista, é uma forma de viver. É também o resultado de uma atitude mental sã, pois deveríamos todos agradecer a Deus pela felicidade que temos, sim… Todos somos bafejados pelo simples facto de estar vivos, deveríamos agradecer a Deus por isso, mostrar ao mundo nosso apreço pelo que possuímos, muito ou pouco, Pois a felicidade é o bem mais precioso que possuímos e não tem qualquer cotação, nem possibilidades de ser adquirida por outro meio que não seja o da nossa atitude. Somos incomensuravelmente ricos, senão vejamos um exemplo que escutei de um orador mexicano, (pelo qual nutro uma certa admiração) quando eu refutava um conselho seu que me afirmava que eu era capaz, dizendo que isso não era para mim pois eu não tinha as possibilidades que muita gente tem, pois era não propriamente pobre mas havia dificuldades, ele me perguntou: Você não é rico? Pensei e reafirmei que não! Então ele me disse: pago duzentos mil euros por uma perna sua! Aceita? Claro que respondi que não. De seguida me voltou a dizer: quinhentos mil por seus braços! E eu sem entender voltei a negar a proposta. Por ultimo ele me fez a seguinte pergunta: Um milhão pela sua vida é a minha última proposta! Aceita agora? E mais uma vez eu disse que não pois de que me valeria a riqueza se eu não tivesse vida? Pousando sua mão no meu ombro me disse: Vê amigo você é extremamente rico possui um património de pelo menos um milhão, e tem a vida para desfrutar dele, concorda? Tive que aceder, e dei-me conta de que possuímos riquezas das quais nem nos damos conta, pois temos família, trabalho, alimentos e amigos, que mais podemos precisar para ser felizes? Pois você que está a ler este texto, é ou poderá de algum modo ser parte da minha riqueza sendo meu amigo, e quero desde já agradecer pois minha felicidade decerto modo depende de você pois quero enriquecer mais ainda conservando sua amizade, obrigado por fazer parte da minha existência feliz.