sexta-feira, janeiro 16, 2009

CONFIANTE

Dei por mim questionando-me... Quando é que nos sentimos mais confiantes? cheguei à conclusão que é quando nós estamos a fazer algo que nos dá prazer, algo que sabemos que está certo, algo que sabemos fazer e que sabemos que estamos fazendo bem. Sabemos que para que tenhamos adquirido tais dons muitas pessoas empenharam esforços, investiram horas de dedicação e carinho para nos facultar os conhecimentos que temos e que nos levam à confiança. Nossos familiares, nossos professores e nossos amigos estão presentes nos nosso feitos, e decerto recebemos muitos elogios de pessoas que nos queriam bem, pois só de elogios é constituída nossa confiança, de apoios espontâneos e desinteressados, que nos levaram a crer que somos capazes, que nascemos para vencer. Pois de contrário se quando erramos temos alguém que nos foca a evidência do nosso fracasso, imprime em nós sentimentos derrotistas. É bom saber que quando caímos uma mão amiga se estende para nos erguer, e com ela vêm palavras de animo e de apoio. Gravam em nossa mente ideais de glória de esperança. E consequentemente diz-nos que podemos, e que por sua vez devemos, não porque sejamos obrigados, mas porque nossa maneira de estar na vida gera em nós o desejo voluntário de ajudar, de apoiar. Algumas vezes damos por nós fazendo algo que não está correndo tão bem como projectamos, gera-se o desalento e o desânimo, perde-mo-nos e senti-mo-nos incapazes de realizar tarefas rotineiras e banais, lutamos, debate-mo-nos descontroladamente e cada vez com menos hipóteses de sucesso, e nem nos aflora à nossas mentes que os ensinamentos auferidos nos podem ajudar. Aí entram de novo nossos amigos para nos recordar que somos capazes, e é importante também que possamos fazer um intervalo para meditar. lembrei-me de uma pequena história:
"Um emigrante vai a um lugar pedir trabalho, e com sorte consegui um lugar de lenhador, no primeiro dia corta 20 árvores, mas o seu parceiro de trabalho havia cortado 45 e ao contrário dele que trabalhara de sol a sol sem para, de vez em quando parava, sentava-se um pouco para recomeçar de novo. No segundo dia ocorre o mesmo. E intrigado quando se juntam à noite para jantar, põe-lhe a seguinte questão: Como fazes para cortar o dobro das árvores se fazes tantos intervalos?
- Pergunta a que o amigo responde calmamente. - Simples amigo, depois de cortar uma quantas árvores, eu necessito de um pouco de descanço, mas mais importante ainda, é que, preciso afiar o machado!"
Pois, eu tive que afiar meu machado agora pois tudo estava saindo errado, perdi-me um pouco, mas estou tentando aos poucos encontrar-me.

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