Imagem: "Olho de Lince "
Num passeio matinal,
que acabara junto de um pantanal,
quedara-se ofegante numa sombra,
dispusera-se a descansar,
e deixou que o olhar se perdesse
até ao vermelho do horizonte.
Não supunha de modo algum
que acabara junto de um pantanal,
quedara-se ofegante numa sombra,
dispusera-se a descansar,
e deixou que o olhar se perdesse
até ao vermelho do horizonte.
Não supunha de modo algum
Que algo inesperado acontecesse.
Mas num de repente “zás”,
Um ramo sucumbiu da árvore
E quedou-se sobre um ouriço,
Logo interrompeu o descanso
E fez o que era preciso.
Retirou o animal que logo o picou,
Hesitante reagiu recuou,
Mas de novo voltou,
E conseguiu solta-lo,
Mas não sem ele voltar a picá-lo,
Alguém que estava de passagem
Deteve-se a observá-lo boquiaberto
Admirando toda aquela coragem
E alvitrando que ele era pouco esperto.
Depois de tudo aquilo que viu,
Questionou-o sobre a situação;
Porque teimava em salvar quem o atacava!
Ao que ele calmamente retorquiu:
Sempre haverá em cada dia que passa
Creia senhor, ao longo da sua existência,
Ocasiões em que triunfa, ou fracassa
Depende apenas da sua, persistência.
Eu fui assim crescendo e aprendendo,
Que teria que ser sempre protector
Sem pensar nas reacção aos meu actos.
Pois se pensarmos na hora de agir
Em situações que causam alguma dor,
Seria mais triste a realidade dos factos.
Quando pensar em ajudar alguém em apuros
Não deverá ser importante o reconhecimento,
Importante é a nossa recompensa interior
De nem esperar por qualquer agradecimento.

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